TRADIÇÃO EUROPÉIA, JEITO BRASILEIRO

Karl Martin (Foto: Guilherme Guimarães)

Regente convidado principal para a Temporada 2008 da Orquestra Sinfônica de Campinas, o suíço Karl Martin une a tradição européia ao bom humor e alegria dos brasileiros

Basta assistir a um ensaio comandado por Karl Martin para compreender o nível de refinamento que o suíço consegue atingir nos concertos que rege. Para os leigos, é impossível identificar as imperfeições que o fazem repetir tantas vezes os mesmos movimentos durante os ensaios.

Este é o estilo de Karl Martin, regente convidado principal da Orquestra Sinfônica de Campinas na Temporada 2008. Com o concerto especial dos próximos dias 12 e 13, ele dá início à série de apresentações do segundo semestre.

Confira abaixo o histórico de Karl Martin, Regente Convidado Principal da temporada 2008:

Natural de Zurique, Suíça, estudou música no Conservatório de Música de Genebra, onde ganhou o primeiro Prêmio de Virtuosidade para Flauta e, também, na Escola Superior de Música de Viena, com Hans Swarowsky, do qual foi assistente.

Fez sua estréia na Itália, dirigindo a orquestra da RAI, e no Teatro La Fenice, de Veneza, onde inaugurou a temporada lírica com a ópera Barba-Azul, de Camilo Togni. Participou de todas as edições do Festival Internacional de Música Contemporânea da RAI, em Nápoles. Regeu a Orquestra da Academia Santa Cecília, em Roma, no Teatro allá Scalla e em muitos outros teatros italianos.

Karl Martin (Foto: Teo Taveira)

É regularmente convidado para reger na Suíça as orquestras da Basiléia, Lugano, Berna e Zurique. No Japão fez sua estréia regendo a Nona Sinfonia, de Beethoven, com a Orquestra Filarmônica de TÓQUIO, assim como O Messias, de Handel.  Foi convidado para dirigir a turnê da Orquestra Sinfônica NHK, de Tóquio, voltando regularmente ao Japão, regendo as melhores orquestras japonesas.

De 1980 a 1997 foi regente titular e diretor musical do Teatro Massimo de Palermo, onde, além do repertório operístico e sinfônico, se afirmou nas apresentações de algumas obras-mestras pouco apresentadas, como Antígone, de Szymanovsky; Jonny SpieltAuf de Knenek; Oct Traumgarge, de Zernlinsky (Prêmio Abbiati para ano de 1995). Durante a temporada de 1996 iniciou uma colaboração com a Orquestra Sinfônica Estatal de Buenos Aires. No centenário de Gaetano Donizetti, em 1997, regeu na Sagra Umbra di Perugia a nova edição crítica da Messa di Gloria e Credo no sommo bergarnasco.

Karl Martin (Foto: Teo Taveira)

Ministrou um curso de formação orquestral na Universidade de Showa, em Tóquio, no Japão, onde gravou O Messias, de Handel. Gravou para os selos Ermitage, Quadnivium e Bongiovanni. Gravou a integral dos concertos para piano de Liszt, com o solista Jeffrey Swan, para o selo Agora. Ainda para o selo Agora, recentemente gravou Oratório Son Francesco, de Hartmann. Em 2004, o maestro Karl Martin estreou a ópera Carmen, no Festival de Ópera do Theatro da Paz, onde obteve excelentes críticas em jornais de destaque nacional.

Como Regente Convidado Principal da Orquestra Sinfônica de Campinas vem desenvolvendo trabalho elogiado pela crítica especializada, pelo público campineiro e músicos da Sinfônica.

 

Primeira apresentação do 2º semestre

Sala Luís Otávio Burnier: Casa da Sinfônica

Lenita: uma aula de música clássica

Wilson Dias: trombonista desde criança