"Eu pensei em unir a música erudita a popular. E com essa vertente popularesca, os músicos acabam construindo um contato mais íntimo com quem assistirá a apresentação", explica o regente Svab. A escolha em priorizar os instrumentos de sopro, tais como a trompa, a tuba, o trompete e o trombone, cria segundo o maestro, uma particularidade sonora. "Isso pode atrair público, pois é um diferencial", acrescenta ele.

Além disso, as pessoas que não conhecem os metais poderão se familiarizar com os instrumentos que normalmente ficam atrás das cordas. Essa nova formação exige dos músicos uma concentração ainda maior, principalmente na hora dos solos. "A exigência técnica e musical é grande em apresentações com esse formato. Ainda mais pelo fato da sonoridade do sopro e da percussão ser, algumas vezes, nova para os ouvidos da platéia", ressalta o trompista Silvio Batista, que há 20 anos toca na OSMC.

Dos compositores citados acima, nomes como Locke e Copland também compõem o repertório do concerto. E para finalizar, será apresentada a obra Kraken, do inglês Chris Hazell. O músico possuí o curioso hobby de criar gatos e fazer canções para eles. E um desses animais leva o nome da composição. "Essa obra é na verdade uma grande atração, já que Hazell tem um estilo muito voltado ao jazz", completa Svab.

Quem quiser conferir o concerto pode comprar os ingressos a partir da quarta-feira, dia 1, nas bilheterias do teatro do Centro de Convivência por R$ 15,00. Aposentados, estudantes e maiores de 60 anos têm direito a meia-entrada. Mais informações pelo telefone (19) 3237.2730

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