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Músicos da Sinfônica participam do planejamento da própria orquestra

11/02/2022
fonte: www.campinas.sp.gov.br   |  crédito: Fernanda Sunega

Músicos na plateia: planejamento participativo e estratégico                           Secretárias de Cultura e Turismo e de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas de Campinas explicam estratégia                          Músicos participarão de palestras
motivacionais e de troca de ideias

Estratégia permite que todos participem do processo, dando opiniões e tomando decisões

A Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas foi do palco para a plateia, temporariamente, e por um motivo especial: os músicos foram convidados a participar de um planejamento participativo e estratégico feito para eles. A iniciativa é inédita e partiu da Secretaria de Cultura e Turismo que pediu o apoio da Secretaria Municipal de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas de Campinas para a execução. 
 
Por duas semanas, os músicos participarão de palestras motivacionais, de troca de ideias baseada na escuta, no diálogo e na construção de uma relação de parceria. A abertura dos trabalhos começou na terça-feira, 8 de fevereiro e a primeira etapa do treinamento inicial vai até a próxima sexta-feira, 18 de fevereiro, no Teatro Municipal Castro Mendes. 
 
A secretária de Cultura e Turismo, Alexandra Caprioli, e a secretária de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas, Eliane Jocelaine Pereira, abriram os encontros e explicaram o propósito e a estratégia do planejamento participativo, que é uma estratégia eficaz porque permite que todos participem do processo, dando opiniões e tomando decisões sobre seu próprio percurso profissional dentro da instituição.
 
Alexandra Caprioli explica que o planejamento participativo tem a proposta de fazer uma dinâmica diferente, de olhar a Orquestra, de dar voz aos anseios dos músicos, de cuidar do relacionamento, da interação das pessoas, com a gestão, com a Secretaria e com a cidade. 
 
“Eu estou aqui para abrir a possibilidade de pensarmos juntos, o que a gente quer para a Orquestra. Eu acredito na contribuição de cada um, de que todo mundo tem um papel nesse planejamento participativo visando fazer uma entrega qualificada. O planejamento nos dá a possibilidade de elencar as dificuldades, ver as oportunidades e juntos, traçar as prioridades que venham do desejo de vocês”, diz a secretária. 
 
Ela acrescenta que a proposta do planejamento é mais um instrumento relacional, sobretudo estratégico, de diretrizes, de direções: “onde estamos e para onde queremos ir".
 
“Estou aqui para construir uma ponte, uma motivação para fazer algo diferente. O planejamento possibilita repensar as nossas rotinas, nossas vidas, nossas missões e propósitos, contribuindo para a Orquestra no melhor que puder”, afirma. 
 
Diálogo
 
A secretária de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas, Eliane Jocelaine Pereira, explica que a ação foi estruturada pela Coordenadoria Setorial de Apoio à Gestão e Projetos Integrados (CSGPI) que tem a coordenação de Milene Ranzini. As palestras estão a cargo de Maurício Delgado.
 
Os encontros visam abrir espaço para um diálogo sobre o que foi realizado e as possíveis intervenções futuras, e não só fazer cobranças de apontamentos burocráticos e administrativos. “O planejamento estratégico é importante. Não é um planejamento que substitui a gestão e nem que se propõe a ser burocrático, estático e pronto para ser engavetado. É um planejamento onde possamos repensar o que nos faz levantar todos os dias, nos manter no que fazemos todos os dias e como podemos nos aproximar mais das pessoas para as quais direcionamos as nossas ações todos os dias”, diz.
 
Ela explica que o planejamento é para que possa dialogar e se integrar com as demais secretarias fazendo as parcerias e trazendo ferramentas que possam servir a um repensar da gestão pública buscando uma nova cultura onde o servidor se sinta parte desse processo.
 
“Nós trabalhamos para uma instituição que trabalha para as pessoas, somos seres relacionais. Vocês são excelentes músicos, comprometidos com o ofício que têm e com a tarefa importantíssima que é de educar os sentimentos das pessoas. Eu acredito que a arte tem um grande poder de transformação da realidade. Educar sentimentos passa por sensibilizar as pessoas para as suas responsabilidades, em dar esperança em tempos difíceis e a música e a arte têm esse papel”.

 

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