Clarinetista e claronista, Mário Marques, levará nome da OSMC a evento nos EUA, dedicado a entusiastas e artistas consagrados.

fonte: www.campinas.sp.gov.br



O músico clarinetista e claronista da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, Mário Marques, participará do 1º Festival Internacional de Clarinetas Graves, a ser realizado na Universidade de Glendale na cidade de Phoenix, Arizona, EUA. A participação do músico campineiro no evento é relevante porque ele levará consigo o nome da Sinfônica de Campinas para o evento organizado por uma Associação Internacional de Clarinetistas, a International Clarinet Association.

 

O festival ocorrerá entre os dias 5 e 8 de janeiro de 2023, mas a programação do evento será divulgada em breve e as inscrições para o público em geral foram abertas em 1º de setembro. “Este evento é aberto aos entusiastas do instrumento, bem como aos profissionais e artistas já consagrados internacionalmente”, explica o músico. Este festival se destaca também por ser o primeiro evento dedicado exclusivamente ao Clarone, instrumento que Mário tem se dedicado a divulgar junto ao público, buscando usar uma musicalidade verdadeiramente brasileira.

 

A participação de Mário Marques se deu através de uma chamada pública para os instrumentistas interessados, em que ele se inscreveu para mostrar, em um concerto, parte do repertório do seu trabalho “Um Clarone Brasileiro”, que foi lançado em 2021. Será a primeira oportunidade de divulgar esse trabalho para um público internacional diretamente interessado no instrumento”, diz Mário Marques. As obras apresentadas no Festival serão: “Suíte para Clarone Solo”, de Hudson Nogueira, e “Três Momentos para Clarone e Piano”, de André Mehmari.

 

O músico da Sinfônica já participou de outros festivais internacionais de clarineta, tanto como solista quanto integrando o grupo Madeira de Vento. Com o quinteto já tocou nos ClarinetFests de Atlanta/EUA (1996), Vancouver/Canadá (1997), Assisi/Itália (2013) e como solista na Bélgica (2018).

 

O 1º Festival Internacional de Clarinetas Graves contará com performances solo e de câmara com todos os instrumentos do que chamamos de “Clarinetes Graves” (ou seja, clarone, clarineta contralto, basset horn, clarinetas contrabaixo etc). O Clarone é entre esses instrumentos o mais conhecido no Brasil. Também acontecerão masterclasses e aulas com os principais solistas do instrumento, grande coral de clarinetas graves e, para além da parte musical e didática, paralelamente uma feira com partituras, instrumentos, acessórios, Cds, técnicos de manutenção, entre outras exposições relacionadas às clarinetas graves.

 

O festival está sendo organizado por um Comitê Internacional de Planejamento, formado por importantes instrumentistas da atualidade de diversas nacionalidades: Jason Alder, Jeff Anderle, Lara Diaz, Stefanie Gardner, Michael Lowenstern, Marco Antonio Mazzini, Jonathan Russell, Stephan Vermeersch e Sarah Watts.