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Sinfônica se apresenta no Castro Mendes com maestro e pianista convidados

26/11/2022


No programa, Carlos Gomes, César Franck e Maurice Ravel; ingressos à venda

fonte: www.campinas.sp.gov.br

A Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas se apresenta neste sábado, 26 de novembro, às 20h, e domingo, 27 de novembro, às 10h, sob a batuta do maestro Linus Lerner, no Teatro Municipal Castro Mendes. Ingressos disponíveis em teatrocastromendes.com.br.
 
No programa, o Prelúdio da ópera “Lo Schiavo”, de Carlos Gomes; a Sinfonia em Ré menor, de César Franck, e o Concerto para Piano em Sol Maior, de Maurice Ravel, tendo como solista a pianista franco-brasileira Juliana Steinbach. 
 


Linus Lerner
 
Elogiado pelo carisma e energia apaixonada que traz para suas performances musicais inspirando artistas e transportando o público, Linus Lerner tem regido nos Estados Unidos, Brasil, Bulgária, China, República Checa, Alemanha, Itália, México, Panamá, Espanha, Coréia do Sul, Turquia e Rússia.
 
Atualmente é regente e diretor artístico da Southern Arizona Symphony Orchestra (EUA), da Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte (Brasil), do Festival Internacional de Música “Gramado in Concert” (Brasil), do Festival da Ópera de San Luis e da Competição Internacional de Voz Linus Lerner (México). 
 
Antes de sua dedicação integral à regência, Lerner também cantou com várias companhias de ópera e orquestras nos EUA, no Brasil e na Europa, recebendo vários prêmios em diferentes competições de canto.
 
Alguns reconhecimentos e honras importantes recebidos pelo Maestro Linus Lerner são a Medalha Ohtli, maior prêmio do governo mexicano, devido seu trabalho para o desenvolvimento da ópera no México, a Medalha Djalma Marinho, por seu trabalho com a OSRN, no Brasil, e a chave da cidade do prefeito de Tucson (EUA) por seu trabalho na comunidade musical. Sua discografia inclui um álbum com a SASO, quatro com o Coro de Homens Reveille e um com o Coral das Mulheres da Cidade de Houston. 
 
Lerner é doutor em Regência Orquestral pela Universidade do Arizona, mestre em Regência Orquestral e em Vocal Performance, pela Universidade Estadual da Flórida e pelo Conservatório de Música da Universidade de Cincinnati, respectivamente, e bacharel em Regência pela UFRS.
 
Juliana Steinbach
 
Nascida no Brasil, começou seus estudos musicais na França, estudando no Conservatório de Lyon e no Conservatório de Paris, e conquistou os dois primeiros prêmios de piano e música de câmara. Estudou na Itália, em Portugal e em Israel. Em 2007, obteve o Graduate Diploma, da Juilliard School de New York. 
 
Laureada das fundações Cziffra, Meyer, Natexis Groupe Banques Populaires, Alfred Reinhold e Umberto Micheli, Juliana Steinbach recebeu prêmios em vários concursos: o Concurso Internacional Artlivre de São Paulo (Brasil, 2001), os Encontros Internacionais de Tel-Hai (Israel, 2000 e 2001) e o Concurso Internacional de Jovens Pianistas de Meknès (Marrocos, 1996). Na França, recebeu o prêmio Flame, a bolsa musical do Zonta Internacional, o Grande Prêmio e o Prêmio Especial do Fórum Musical da Normandia. 
 
Apaixonada por música de câmara, ganhou, em 2002, o primeiro prêmio do prestigioso concurso “Premio Vittorio Gui”, em Firenze (Itália), e em 2005, o prêmio Beethoven do concurso internacional de música de câmara “Trio de Trieste” (Itália). De 2011 a 2016 fez parte do Trio Talweg com o violonista Sébastien Surel e o violoncelista Éric-Maria Couturier. 
 
Juliana frequentemente apresenta-se como solista em diversas orquestras na França, Suíça, Alemanha, Hungria, Israel e Brasil. É fundadora e diretora artística dos festivais “Musique en Charolais-Brionnais”, na França, e “Transylvania Chamber Music Festival”, na Romênia. 
 
Gravou três álbuns com obras para piano de Debussy, Mussorgsky e Liszt. Sua discografia também inclui gravações de música de câmara  com obras de Brahms, Shostakovich, Messiaen, Fauré, Franck e Schumann, produzidas entre 2001 e 2009 na França e na Alemanha. 
 
Ao lado do pianista Nelson Freire, apresentou-se no Festival de Vermelhos, em Ilhabela (SP), no ano de 2018, e como solista na “Fantasia Coral”, de Beethoven. 
 
Concerto Sinfônico
 
Regente: Linus Lerner
Solista: Juliana Steinbach (piano)
 
Carlos Gomes - Prelúdio da ópera “Lo Schiavo”
Maurice Ravel - Concerto para Piano em Sol maior
César Franck - Sinfonia em Ré menor
 
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Carlos Gomes (1836- 1896)
Lo Schiavo, Prelúdio Ato I

A ópera Lo Schiavo teve sua estreia em 1889, no Rio de Janeiro. Antes disso, o Carlos Gomes havia conquistado o reconhecimento do público com Il Guarany, Fosca e Salvador Rosa. Sua ida à Europa, fruto de reconhecimento de seu talento pelo Império, oportunizou récitas de suas composições no Teatro alla Scala, em Milão. De volta ao Brasil, o músico foi recebido como mito, com direito a queima de fogos de artifícios no Pão de Açúcar. No ano anterior à estreia de Lo Schiavo, a princesa Isabel havia assinado a Lei Áurea. Com isso, a temática indianista ocupa um valor histórico importante para o contexto em que a peça foi composta.

O libreto da ópera baseou-se em uma peça de Visconde de Taunay. O enredo se passa na capital fluminense, em 1567. Iberê e Ilara, indígenas, são escravizados por Conde Rodrigo, pai de Américo. O fidalgo, apaixonado por Ilara, é enviado pelo pai para uma missão militar. Enquanto Américo estava ausente, Ilara e Iberê se casam, a mando de Conde Rodrigo. Ao descobrir, Américo fica furioso. Após entender todo o ocorrido, Américo foge com Ilara e Iberê dá a sua vida para a liberdade do casal.

Maurice Ravel (1875- 1937)
Concerto para Piano em Sol Maior

  I. Allegramente
  II. Adagio assai
  III. Presto

Associamos as criações de Ravel ao movimento impressionista, assim como as obras de Claude Debussy. Ele é reconhecido como um dos compositores mais importantes para a França do século XIX. Veio de uma família amante da música e estudou no Conservatório de Paris. Não se ateve a estruturas conservadoras no processo de criação; criou uma forma própria de escrita, incorporando elementos barrocos, neoclássicos, modernos e da música popular.

O primeiro som que escutamos no Concerto para Piano em Som Maior é o da chibatada de chicote, seguido da exposição de distintos temas, com influências barrocas, espanholas e jazzísticas. A cadenza aparece tanto para a harpa, como para as madeiras e, como esperado, para o piano. O contraste do movimento seguinte é evidente: as frases fluidas demonstram o cuidado da escrita de Ravel. O último movimento é frenético e de energia contagiante.

César Franck (1822- 1890)
Sinfonia em Ré menor

  I. Lento – Allegro non troppo
  II. Allegretto
  III. Allegro non troppo

Quando criança, César Franck morou em Liège que, naquela época, pertencia ao Império Holandês. Aos doze anos, estreou como pianista e continuou os estudos em Paris alguns anos mais tarde, onde consolidou sua carreira de compositor, instrumentista e professor. Foi um exímio improvisador e, devido aos estudos no órgão, tornou-se organista da igreja de Sainte-Clotilde. Em 1972 tornou-se o professor do instrumento no Conservatório de Paris e foi neste período que compôs a Sinfonia em Ré menor (1988).

A estreia da obra aconteceu no ano seguinte a sua criação, pela Sociedade de concertos do Conservatório de Paris, que era aberta a performance de trabalhos modernos para a época. A sinfonia foi escrita em uma forma cíclica, em que temas importantes reaparecem em todos os três movimentos. O caráter é típico de um romantismo tardio.

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Serviço
 
Concerto Sinfônico – Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas
Quando: 26/11, às 20h, e 27/11, às 10h
Ingressos disponíveis em teatrocastromendes.com.br
R$ 20,00 (inteira) | R$ 10,00 (meia-entrada)
Onde: Teatro Municipal Castro Mendes - Rua Conselheiro Gomide, 62 - Vila Industrial, Campinas.

 

OSMC - Paço Municipal
Av. Anchieta, 200 - 19º andar
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+55 19 2116 0951