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Orquestra apresenta último programa sinfônico da temporada neste sábado

03/12/2022

Evento, na Igreja Adventista Central de Campinas, terá entrada franca e por ordem de chegada. O regente será Carlos Fiorini

fonte: www.campinas.sp.gov.br



A Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas apresenta seu último Programa Sinfônico desta temporada na Igreja Adventista Central de Campinas neste sábado, 3 de dezembro, sob regência do maestro Carlos Fiorini. A entrada é franca e feita por ordem de chegada, dispensando reserva e retirada de ingressos.
 
O programa conta com a Abertura da ópera “Fidelio”, de Beethoven, a Primeira Sinfonia de Brahms, e a Sinfonia Concertante para Violino e Viola, de Mozart, performada pelos solistas Walter Ansante (violino), e Elinar Araújo (viola), ambos músicos da OSMC.
 
Carlos Fiorini
Doutor em Música e Mestre em Artes pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Carlos Fiorini é professor livre-docente em Regência no Departamento de Música do Instituto de Artes desta universidade, onde ocupa a cadeira desde 1998. É também graduado em Composição e Regência por esta alma mater nos anos de 1994 e 1995, respectivamente.
 
Em 2015 criou a Orquestra do Departamento de Música da Unicamp, da qual é seu regente e diretor artístico e, desde 1998, apresenta-se como regente em projetos especiais com a Orquestra Sinfônica da Unicamp. Com a Sinfônica Municipal de Campinas atuou como Regente Assistente e Regente Titular entre os anos de 2005 a 2008.
 
Como regente coral, trabalhou com diversos grupos, dentre os quais o Coral Campinas, do qual foi regente e diretor artístico por 10 anos. Desde 2005 é Coordenador, Diretor Artístico e Regente do Coro do Departamento de Música da UNICAMP. Em 1996, criou a Camerata Anima Antiqua, grupo especializado em música renascentista, do qual é seu Regente e Diretor Artístico desde sua fundação.  Carlos Fiorini ainda é líder do Grupo de Pesquisa dedicado à Regência Coral e Orquestral denominado “Regência – Arte e Técnica”.
 
Elinar Araújo
Bacharel em Viola pela Unicamp, iniciou seus estudos do instrumento no Centro de Formação de Instrumentistas de Cordas da UFC-SESI. Em 1996 ingressou no curso de Viola do Conservatório de Tatuí, concluindo seus estudos em 1999, sob a orientação do Professor Dario Sotelo. 
 
Em 2003 ingressou na Universidade Estadual de São Paulo Júlio de Mesquita Filho (Unesp) e, em 2013, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), sob a orientação do Professor Emerson di Biaggi em ambas. Integrou a Orquestra Sinfônica Jovem do Conservatório de Tatuí, Camerata Tatuí, Orquestra Sinfônica Paulista e Orquestra Sinfônica de São José dos Campos. 
 
Em 2003 participou do Concurso Nacional de Cordas Paulo Bosísio, em Juiz de Fora, obtendo o segundo lugar como premiação. No mesmo ano passou a integrar a Orquestra Sinfônica de Campinas, onde exerce a função de primeiro solista. 
 
Participou de diversos Festivais, tais como o de Inverno de Campos do Jordão, de Itu, Internacional de Música da Unicamp e de diversos Masterclasses com Barbara Westphall, Laura Wincox, Peter Pass, Xavier Inchaust, Alessandro Borgomanero e Pablo de Leon, seu atual instrutor.
 
Walter Ansante
Mestre em Música (violino) pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), iniciou seus estudos de violino aos 8 anos de idade no Conservatório Carlos Gomes onde, por ocasião de sua formatura, recebeu a medalha Ordem do Coreto, prêmio concedido aos alunos de maior destaque.
 
Participou de festivais de música em Tatuí, Londrina e Campinas (Unicamp) e de múltiplos concursos de música, dentre os quais se destaca o prêmio de 2º lugar no Concurso Paulo Bosísio, em Juiz de Fora, em 2001. Participou do Festival de Música em Bled (Eslovênia, 2009), na classe do professor Roman Simovic (Rússia) e do curso de aperfeiçoamento com o professor Xavier Inchausti (Argentina), em Buenos Aires (2013).
 
Durante os anos de 2017 e 2018 estudou performance em Viena, na Musik und Kunst Privatuniversität der Stadt Wien (Universidade Privada de Música e Arte de Viena), antigo Conservatório de Viena, na classe do professor Amiram Ganz.
 
Foi primeiro violino do Quarteto de São José dos Campos e Spalla da Orquestra Sinfônica desta cidade. Também atuou como Spalla convidado da Orquestra Sinfônica de Santo André, Orquestra de Câmara Paulista e Orquestra Sinfônica da Unicamp. 
 
Como solista, apresentou-se à frente das seguintes orquestras: Sinfônica de Campinas, da UNICAMP, de São José dos Campos, de Americana, de Bragança Paulista, Orquestra de Câmara de Campinas, Filarmônica de Campinas e Orquestra de Câmara da Metrocamp. Atuou como Spalla e Solista junto aos Maestros Karl Martin (Suíça), Aylton Escobar, José Maria Florêncio, Victor Hugo Toro (Chile), Roberto Tibiriçá, Ligia Amadio, Cláudio Cruz, Jamil Maluf, Alessandro Sangiorgi (Itália), David Del Pino Klinge (Peru), Gianluca Martinenghi (Itália), Lanfranco Marcelletti, Renchang Fu (China), Elena Herrera (Cuba), Enrique Diemecke (México) entre outros.
 
Na Orquestra Sinfônica de Campinas ocupa a posição de Primeiro Solista e, desde 2006, exerce também a função de Spalla. Junto à instituição, participou de turnês nacionais e internacionais e da gravação de diversos CDs.

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Ludwig van Beethoven (1770-1827)
Fidelio, Abertura, Op. 72

Fidelio é uma ópera de dois atos, a única escrita por Beethoven. Sua estreia deu-se no ano de 1805, entretanto, ela foi revisitada e reescrita algumas vezes. A terceira e última alteração data de 1814. As duas primeiras versões da ópera são conhecidas como Leonora, homônimo da esposa de Florestan, o prisioneiro. O libreto conta a história de como a esposa Leonora, ao passar-se por um guarda prisional, resgata o marido, Florestan, que estava detido em uma prisão política aguardando a execução de sua pena capital.

Beethoven comenta que não foi uma tarefa fácil compor uma ópera, assim como encontrar uma abertura para a composição. Existem várias versões para a introdução de Fidelio: Abertura Leonore N.º 2 (1804-5), N.º 3 (1805-6), N.º 1 (1807) e, finalmente, a que escutamos hoje. Diferente das primeiras, a versão de 1814 é mais leve e apropriada. Após a Primeira Guerra Mundial, Fidelio foi a primeira ópera encenada em Berlim, no Teatro de Westens.

Mozart Wolfgang Amadeus (1756-1791)
Sinfonia Concertante em Mi Maior, K. 364
Allegro maestoso
Andante
Presto

Mozart foi um menino prodígio e um dos compositores mais importantes para o período clássico. Teve uma vida curta, mas produziu muito. Era um excelente improvisador e um instrumentista virtuoso. Seus primeiros minuetos foram escritos quando tinha seis anos de idade e no total, compôs mais de seiscentas obras. O pai, ao perceber o talento do filho, viajava por toda a Europa exibindo as aptidões do jovem. Suas obras sempre eram pensadas em seu valor comercial e como seria recebida pelo público. Com a Sinfonia Concertante, não foi diferente.

Este tipo de formação estava em alta na França e foi a sucessora do concerto grosso barroco. Essa sinfonia não foi uma obra encomendada, como muitas do compositor, mas agrada muito ao público ainda hoje. O primeiro movimento é repleto de ideias melódicas. O segundo, assim como o primeiro, é um diálogo constante entre os solistas, mas com um caráter intimista e trágico. Convergente com os concertos do período, o Presto é um movimento alegre e majestoso que finaliza a sinfonia com um caráter ascendente e alegre.

Johannes Brahms (1833-1897)
Sinfonia N.º 1 em Dó menor, Op. 68
Un poco sostenuto — Allegro
Andante sostenuto
Un poco allegretto e grazioso
Adagio — Allegro non troppo, ma con brio

Brahms iniciou os estudos musicais com o pai, Jakob Brahms, que também era músico. Jakob tocava trompa e contrabaixo em bares e saraus. Ao perceber a forte inclinação musical do filho, conseguiu aulas gratuitas com Otto Cossel para o jovem. Quando aluno de Eduard Marxsen, Brahms aprendeu as técnicas desenvolvidas por Beethoven, Mozart, Haydn e Bach, que o garantiu uma base sólida em sua escrita musical.

De acordo com o próprio compositor, a Sinfonia que escutamos hoje levou mais de 20 anos para ser finalizada. Existia uma expectativa alta de que Brahms seria o precursor de Beethoven, devido ao sucesso conquistado com obras anteriores à sinfonia. Após a estreia, a composição foi reconhecida tanto pelo público quanto pela crítica. O movimento que abre a sinfonia é escrito em forma sonata. É possível identificar elementos que reaparecerão em toda a música.
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Serviço
Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas
Programa Sinfônico
Data: sábado, 3 de dezembro
Horário: 19h
Local: Igreja Adventista do Sétimo Dia - Central
Endereço: Rua Joaquim Novaes, 42 - Cambuí, Campinas
Entrada franca


assista ao vivo

OSMC - Paço Municipal
Av. Anchieta, 200 - 19º andar
13 015 904 | Campinas - SP
+55 19 2116 0951