Philippe Forget, Regente

Nascido em 1970, o francês Philippe Forget é Regente Coral e Orquestral, além de ser Compositor de Música Vocal. Ele é diplomado em Fagote e Regência Coral e Orquestral. Estudou na Academia Áustro-Húngara de Budapest com Wolfgang Harrer, antes de acompanhar o trabalho de James Conlon na Ópera Nacional de Paris – Bastilha.

Atuou como Fundador e Diretor da Orquestra Regional Jovem da Borgonha de 1990 a 2001. Foi Regente Associado da Camerata da Borgonha de 2004 até 2009. Em paralelo, este foi um período de colaboração próxima com o Coro e os Solistas de Lyon / Bernard Tetu, onde de 2007 a 2010, regeu muitos concertos e criou vários trabalhos como mentor de treinamento, compartilhando o trabalho com artistas como Jean-Claude Pennetier e Sylvia Vadimova.

Trabalha regularmente em produções da Ópera Nacional de Lyon como Regente Assistente (Hanjo T. Hosokawa, La Traviata entre outros) e como Regente Convidado (première francesa da ópera Na Colônia Penal de Philip Glass). Foi convidado também para dirigir os solistas da Orquestra Nacional de Lyon (Denisov, Berio, Saint-Saens) em vários concertos.

Desde Setembro de 2009, tem exercido a atividade de Regente Associado da Orquestra Regional de Bayonne Costa Basca com a qual irá dirigir várias produções sinfônicas e de óperas nas próximas temporadas. É regularmente convidado de muitos teatros e festivais na França assim como no exterior: Festival Internacional de Verbier (Suíça) Edinburgh Festival e Ramsgate (Reino Unido) ENARTE da Escola de Música da UFPA, Amazônia (Brasil), Festival de Outono da Normandia, Grandes Horas de Cluny, Radio e Televisão do Líbano.

Foi convidado para trabalhar no Brasil em 2005 pela Universidade Federal do Pará, onde ministrou uma série de palestras, master classes e concertos televisionados em Belém. Como compositor, interpreta o repertório clássico dos séculos XX e XXI e os trabalhos oficiais de Olivier Greif, Akira Myioshi, Toshio Hosokawa, Girolamo Arrigo, Lucio Berio, Philippe Fénelon e Edison Denisov. Sua obra é como uma tela enorme de música camerística e peças vocais. Um amante do som das palavras inspira-se nos trabalhos de Michelangelo, Emily Dickinson e Henry Bauchau.

Foi artista residente da Abadia de La Prée de 2000 a 2002. Em 2000, ganhou o Second International Competition Award “Composer of the Year” no Festival de Primavera de Ramsgate. Em 2004, ganhou o segundo prêmio no Concurso Internacional “New Music for Keyboard” em Edimburgo.

http://www.philippe-forget.com/