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Sinfônica lota Igreja de Santo Antonio em Campinas

16/06/2012

fonte: Tiago Souza www.campinas.sp.gov.br

Com a Igreja de Santo Antônio lotada, a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas (OSMC) se apresentou na noite desta sexta-feira, 15 de junho, como parte da Programação de Concertos Populares da OSMC. Regida pelo maestro titular e diretor artístico da Sinfônica, Victor Hugo Toro, a Sinfônica apresentou obras de quatro renomados compositores: Rossini, Mozart, Fauré e Schubert.

“Buscamos obras sem grandes elucubrações melódicas, mas peças leves e divertidas para um público que, em geral, não tem acesso à cultura erudita ou clássica. Acredito que agradamos”, disse o maestro após ser e ser aplaudido em pé pelos presentes.

A impressão do maestro titular da Orquestra pôde se comprovada no entusiasmo que o público deixou a Igreja de Santo Antônio, localizada na Avenida da Saudade, no bairro Ponte Preta, região central da cidade. “Moro aqui perto e fiquei sabendo da apresentação da Sinfônica de Campinas. Vim ver pela primeira vez e estou impressionada como a música pode nos tocar, mesmo sem conhecer a canção, só pela composição. Estou extasiada”, relatou a aposentada Maria Ferreira Campos Camargo, de 65 anos, que foi com o marido Júlio César Fontenelle Camargo à apresentação.


 
Programa

A apresentação começou com a ópera “La Scala di Seta”, do italiano Gioachino Rossini. A peça é uma farsa cômica em apenas um ato. Logo em seguida, seguiu-se o movimento “Divertimento n º 11” ou Divertimento em D, K. 251”, composição de Wolfgang Amadeus Mozart, de 1776.

O terceiro movimento foi a “Pavana em Fá Sustenido Menor, Op. 50”, composição para orquestra e coro opcional do compositor francês Gabriel Fauré, escrita em 1887. De ritmo pausado e estrutura arcaizante, que pretende evocar a dança pavana que era popular na corte espanhola, esta peça se caracteriza pela elegância da melodia e a originalidade harmônica, tão próprias ao compositor francês.

A apresentação gratuita da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas foi encerrada com austríaco Franz Schubert e sua “Sinfonia nº 5 em B bemol maior”, legítima representante do romanticismo que marca o autor. A obra foi escrita principalmente em setembro de 1816 e concluída em 03 de outubro de 1816.

 

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