Sinfônica faz apresentação especial em São Paulo no final de semana

Tiago Cida  |  fonte: www.campinas.sp.gov.br

A Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas (OSMC) fará apresentação especial neste fim de semana, dias 29 e 30 de junho e 1º de julho, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo. A apresentação será na Cantata Cênica “O Diário de Anne Frank”, montagem do Instituto Vladimir Herzog, como parte das comemorações de 75 anos de nascimento de Vlado, como era conhecido.

Além da OSMC, a Cantata reúne o coro Luther King para acompanhar a Sinfônica, na primeira audição completa do espetáculo montada nas Américas. Composta em 1958, com a colaboração do pai de Anne Frank, Otto Frank, que estava presente na primeira audição realizada com piano e voz tocada pelo então jovem promissor pianista Daniel Barenboim, a Cantata será regida pelo maestro Martinho Lutero Galati de Oliveira.

Interpretando Anne Frank, o sopranos Olga Sober ( Saraievo ) e Patrizia Zanardi (Itália), e a violoncelista Yuriko Mikami (Japão) e Clarisse Abujamra, dançandocoreografia de Décio Otero. Naum Alves de Souza assina a direção cênica da apresentação na capital paulista.

As apresentações estão marcadas para às 19h nos dias 28 e 29 de junho (sexta e sábado) e para às 21h do dia 1º, domingo. Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados na bilheteria do auditório até uma hora antes do evento. Mais informações pelo telefone (11) 8149-0029.

O Auditório Ibirapuera – obra do maior arquiteto brasileiro, Oscar Niemeyer – está localizado na Avenida Pedro Álvares Cabral, no Parque Ibirapuera, região Oeste da capital.

O que é a Cantata

Esta cantata cênica de L. Gamberini é baseada no diário de Anne Frank, com texto em italiano. Composta em 1958, com a colaboração do pai da protagonista, Otto Frank, a obra é narrada pelo coro, que prepara as cenas descritas e contadas pela própria Anne, e interpretada pelas solistas – soprano, violoncelista e dançarina.

A ambientação da guerra – com bombardeios e os sinos das igrejas que eram, para Anne no campo de concentração, ouvidos como um sinal de vida – surge em efeitos de música eletrônica baseada em gravações originais da época.

Com acompanhamento de orquestra sinfônica, a obra possui uma escritura típica italiana do pós-guerra e linguagem contemporânea, de grande impacto emotivo e sonoro.