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Sinfônica se apresenta na Igreja Nossa Senhora Auxiliadora nesta sexta

21/09/2012

Tiago Cida  |  fonte: www.campinas.sp.gov.br

A Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas (OSMC) se apresenta nesta sexta-feira, dia 21 de setembro, as 20h30, na Igreja Nossa Senhora Auxiliadora. O programa escolhido pelo maestro Victor Hugo Toro, regente do concerto, é composto por obras de compositores importantes na história da música mundial.

A entrada é gratuita até a lotação da capacidade máxima da igreja, localizada na Rua Baronesa Geraldo de Resende, número 330, no Jardim Nossa Senhora Auxiliadora (dentro do colégio Liceu Salesiano), na região central da cidade.

Programa

A abertura do concerto será com “Ifigênia em Áulis”, do alemão Christoph von Gluck,. Em Paris, foi seu sucesso absoluto, com libreto de Du Roullet sobre a tragédia homônima de Racine. Transpondo em música a nobreza poética de Racine, Gluck atingiu a perfeição melódica das árias, réplicas e coros. A grande abertura sinfônica dessa ópera tornou-se uma das peças mais conhecidas de Gluck.

Logo em seguida, a orquestra apresentará a suíte “Pelléas et Mélisande” Op. 80, do francês Gabriel Fauré. A peça foi escrita por Fauré a pedido da atriz Patrick Campbell, que interpretou Mélisande em Londres. Mas o tempo que o compositor teria para isso era bastante curto e ele pediu ajuda a seu aluno Charles Koechlin para concluir a orquestração.

A estreia ocorreu naquela cidade com a orquestra do Prince of Wale’s Theatre. Posteriormente, em 1901, Fauré arranjou os dezenove números iniciais para quatro, formando a suíte que é executada atualmente.

Depois será a vez dos músicos da Sinfônica interpretarem Adrien François Boieldieu com a obra “Le Calife de Bagdad”, ópera cômica em um ato, que se tornou muito popular na Europa no século 18. Foi o primeiro grande sucesso de Boieldieu, que tem como particularidade uma proeminente percussão oriental logo na abertura, seguindo moda da época, que era de escrever óperas sob influência oriental (a cultura ocidental não conhecia os países considerados orientais atualmente e a região árabe era tida como “mundo oriental”).

A natureza da inspiração melódica, a perfeita qualidade de harmonia e da instrumentação, dão à música de Boieldieu um encanto sempre renovado. É o último representante da ópera cômica francesa do século XVIII. Escreveu 37 óperas cômicas, entre elas, O califa de Bagdá (1800), Matante Aurore (1803), Jean de Paris (1812), A dama de branco (1825), um concerto e 6 sonatas para piano, além de romances.

O encerramento será com o também francês Claude-Achile Debussy, com “Petite Suíte”. Obra que "busca humildemente apenas agradar" (definição do próprio), a "Petite Suite", originalmente composta para piano a quatro mãos por Debussy em 1889, é uma de suas obras de juventude mais ricas. O piano evoca ora a flauta, ora a trompa, ora a harpa, numa variação de timbres sugestiva e única.

 

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