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Os Solistas

26/09/2013

 

 
Eliseth Gomes, soprano
 
Bacharel em canto pela UEMG, atualmente é uma das mais renomadas cantoras líricas do Brasil. Tem se apresentado em teatros de Ópera do país e do exterior sob a regência de conceituados maestros. Vem atuando sob a regência dos maestros Holger Kolodziej, Danielle Gatti, Sergio Magnani, Warren George Wilson, Leon Halegua, Sílvio Viegas, Emílio de César, Roberto Duarte, Júlio Medaglia, Marcelo Ramos e Benito Juarez.
 
Iniciou sua carreira cantando a Ópera Porgy and Bess do compositor George Gershwin, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Sua estréia internacional foi na Itália, nos Teatros Comunale de Bologna e no Reggia Emilia com a Ópera La Traviata, sob a regência do Maestro Danielle Gatti. Além da Itália, Eliseth também já se apresentou em outros países da Europa, como Portugal, Espanha e Suíça. Cantou Aida de Verdi, esse ano (2013) no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
  
No seu repertório operístico constam os seguintes personagens: Aída, da Ópera Aída; Liù da Ópera Turandot; Violetta da Ópera La Traviata; Micaela da Ópera Carmem; Mimi da Ópera La Bohème; Bess, Serena e Clara da Ópera Porgy and Bess; e Alice Ford, da Ópera Falstaff.   
 
Já se apresentou como solista de concertos nas seguintes obras: Stabat Mater de Rossini, Réquiem de Verdi, Réquiem de Brahms, Réquiem de Mozart, Nona Sinfonia de Beethoven, Messias de Handel, Bachianas Brasileiras nº5, H. Villa-Lobos, Carmina Burana de Carl Orff, Cantata nº202 de J. S. Bach.
 
Participou como solista em várias gravações: Oficio das Trevas sob a regência do Maestro Marcelo Ramos; Missa da Coroação de Mozart, sob regência do Maestro Benito Juarez; Cantata 202 de J. S. Bach sob a regência do Maestro Francisco Guimarães e Missa dos Quilombos de Milton Nascimento; Cd Sacros Eliseth Gomes.
 
 
 
Márcia Guimarães, soprano
 
Nascida em Campinas, São Paulo, a soprano lírico Marcia Guimarães iniciou seus estudos de canto com Niza de Castro Tank. Graduada pela UNICAMP/SP, Mestre em Canto pela Northwestern University/USA e Doutora pela UNICAMP/SP, atua como docente em Canto no IA/UNESP/SP. Foi vencedora de concursos de canto como o National Opera Contest - Chicago/USA. É reconhecida pelo intenso trabalho na divulgação da canção e da ópera brasileira destacando-se como Margarida de Flandres (Joanna de Flandres) e Gennariello (Salvator Rosa) de Carlos Gomes, Canticum Naturale (Edino Krieger), Bachianas Brasileiras 5 (Villa-Lobos) e obras em primeira audição. Sua discografia: Minhas pobres canções...Carlos Gomes; Viena (Die Fledermaus e Die Lustige Witwe); Sarau da Independência I e II; Paris (operetas); Canções de Achille Picchi e Uma voce poco fa (ópera). Realiza pesquisa acadêmica com compositores nacionais dentre eles Glauco Velásquez e Luciano Gallet.
 
 
 
Enrique Bravo, tenor
 
Natural de Santiago do Chile, transferiu-se definitivamente para o Brasil em 1978.   Iniciou seus estudos musicais com o maestro Roberval Falleiros, tendo estudado posteriormente com Jacinta Karelinsky, Jeller Felipe, Sergio Nobrega, Luciana Bueno, Vania Pajares e Leila Farah.    Em São Paulo, apresentou-se em I Capuleti e i Montecci ( V. Bellini) no papel de Tebaldo, Viuva Alegre (F. Lehar) como Camille e no espetáculo Ópera de Papel em 1997, na ópera Carmen (G. Bizet) no papel de D. José.
 
Em Manaus, onde reside desde 2000, recebe orientações do maestro canadense Michael Pronsky e tem interpretado diversos papeis em óperas realizadas no Teatro Amazonas junto a Orquestra Amazonas Filarmonica como Arlechino em I Pagliaci (R. Leoncavallo), Dancairo em Carmen (G. Bizet), D. Alvaro em Il Guarani (C. Gomes), Lienski em Ievgueni Onieguin (Tchaikowski), Alemão em Pedro Malazarte ( C. Guarnieri), Tamino em Flauta Magica (Mozart), Rodolfo de La Boheme e Dom José em Carmen.
 
Como tenor solista, desenvolve repertório sinfônico e em oratórios, tendo se apresentado sob a regência de conceituados maestros como Luiz Fernando Malheiro, Joe Alfuso e o israelense Amos Talmon em Requiem (W. A. Mozart), Nona Sinfonia (Beethoven), Missa Solennele (C. Gounod) e na Missa Criolla (A. Ramirez).
 
Pelo XVII Festival Amazonas de Ópera realizado neste ano, interpretou os papeis de Ricardo em Un Ballo in Maschera e Gabriel Von Einsestein em Die Fledermaus (J. Strauss).   
 
Em seu mais recente trabalho, em Julho ultimo, apresentou-se no concerto em homenagem ao bicentenário Wagner e Verdi, junto a Orquestra Sinfônica do Theatro São Pedro em concertos realizados no Theatro São Pedro, em São Paulo e no Auditório Cláudio Santoro, pelo Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, sob a regência do maestro Emiliano Patarra.
 
 
 
 
Paulo Queiroz, tenor
 
Aluno de Eduardo Janho-Abumrad e Eliane Sampaio, Paulo Queiroz aperfeiçoou-se com o soprano Reri Grist na Alemanha e com o tenor Nicolai Gedda na França.Cantando em oito idiomas, paralelamente à carreira de camerista, desenvolve um trabalho importante na ópera, tendo integrado, nos teatros Municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro, os elencos das produções de La Forza del Destino, La Traviata e Macbeth de Verdi, Le Nozze di Figaro de Mozart, Il Cappello di Paglia di Firenze de Rota, Salomé de R. Strauss, Les contes d"Hoffmann de Offenbach, A Viúva Alegre de Lehar, Madama Butterfly de Puccini, Werther de Massenet, Oedipux Rex de Stravinsky e Yevgeni Onieguin de Tchaikovsky, além de peças sinfônico-corais como a Nona Sinfonia de Beethoven, Magnificat de Bach, O Messias de Handel e o Requiem de Gounod, sob a regência dos maestros David Machado, Mário Tavares, Tullio Colacioppo, Roberto Duarte, Reinaldo Censabella, Gábor Ötvös, Mário Zaccaro, Jamil Maluf e Ira Levin.
 
 
 
              
Sávio Sperandio, baixo
 
A voz e presença cênica marcantes de Sávio Sperandio o tem tornado um dos artistas mais solicitados do Brasil. Cantou O Barbeiro de Sevilha no Colón (2005) e CIA Brasileira de Ópera (2011), no Festival de Ópera de Ercolano (2007) e no Teatro Real de Madrid (2008), L’Italiana in Algeri no Festival Rossini in Wildbad (2008), Il Viaggio a Reims no Rossini Opera Festival (2006) e no Teatro Arriaga de Bilbao (2008) sob direção de E. Sagi e regência de A. Zedda, Don Pasquale (Don Pasquale) no Teatro Real de Madrid (2009), Zelmira (Gran Sacerdote) no Rossini Opera Festival (2009) sob regência de R. Abbado, Una cosa rara (Lisargo) no Palau de les Arts Reina Sofía (2010). Cantou com as principais orquestras brasileiras (OSESP, OPES, OSMG, OSM SP, Amazonas Filarmônica etc), destacando o Réquiem (G. Verdi), Messa di Gloria (G. Puccini), Messiah (G.F. Handel), Réquiem (W.A. Mozart), 9ª Symphonie e Missa Solemnes (L.V. Beethoven), Paixão Segundo São Mateus e Segundo São João (J.S. Bach). Recebeu os prêmios: Melhor Intérprete de Canção Brasileira no IV Concurso Internacional Carlos Gomes, Melhor Intérprete de Canção de Osvaldo Lacerda, Revelação do Ano no Prêmio Carlos Gomes de Música Erudita (2005). Sávio Sperandio é Bacharel em Canto e Violino pela Universidade Federal de Goiás e é orientado por Isabel Maresca.
 
 
 
 
Douglas Hahn, barítono
 
Natural de Joinville/SC teve sua formação com Rio Novello e Neyde Thomas em Curitiba/PR. Fez sua estreia em Florianópolis em 1996 com a ópera Il Guarany e no ano seguinte estreou no Theatro Municipal de São Paulo com L’elisir d’amore, seguindo com La Bohème, Il Guarany, La Forza Del Destino, La Fille du Regiment, L’italiana in Algeri, Falstaff e Le Villi.
 
Em Porto Alegre no Salão de Atos da PUC participou das produções; A Flauta Mágica, L’elisir d’amore, Fausto, Il Guarany, La Traviata e Il Pagliacci. Estreou na Itália com Don Giovanni e La Bohème na cidade de Adria/Rovigo. No Theatro Municipal do Rio de Janeiro participou das óperas Un Ballo in Maschera, L’elisir d’amore, Missa de Coroação e Carmina Burana. Em Florianópolis atuou em A Flauta Mágica, Rigoletto, Réquiem de Mozart, La Traviata, L’elisir d’amore, La Serva Padrona e O Barbeiro de Sevilha. No Teatro Guaíra atuou nas produções de La Bohème, Don Giovanni, Rigoletto e La Traviata. Recebeu o Troféu Aldo Baldin, 2008 através da Pró-Música de Florianópolis. Em Buenos Aires interpretou Poliuto no Teatro Avenida; junto a OPES participou da estreia na America Latina da ópera Der Zwerg na Sala Cecília Meireles.
Recebeu o Prêmio Edino Krieger como Destaque Musical de 2009, conferido pela Academia Catarinense de Letras e Artes. Dentre seus últimos trabalhos destacam-se; Romeu et Juliette no XIV Festival Amazonas de Ópera; Loreley no Teatro Avenida em Buenos Aires; Don Pasquale no Teatro São Pedro em São Paulo; Aída no Salão de Atos da PUC em Porto Alegre; La Traviata no Teatro Pedro Ivo em Florianópolis; La Serva Padrona em turnê catarinense; Concerto de Reabertura do Theatro Municipal de São Paulo e a opereta O Morcego (Dr. Falke); Tristan und Isolde (Kurwenal) no Teatro Argentino La Plata; estreou na Sala São Paulo junto a OSESP com a Oitava Sinfonia de Mahler; O Barbeiro de Sevilha em Chapecó; Rigoletto em forma de concerto no Teatro São Pedro/SP; Lucia di Lammermoor no Teatro San Martin Libertador em Córdoba; Il Campanello di Notte no Theatro São Pedro em Porto Alegre.
 
Recentemente foi empossado como membro da Academia Catarinense de Letras e Artes (ACLA).
 
 

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