O programa abre com a ária “Cruda Sorte” da ópera “Italiana em Argel” e com a ária  “Una voce poco fa” da ópera “Barbeiro de Sevilha”. Segue com a abertura da ópera “La Gazza Ladra” e encerra a primeira parte do concerto com a ária “Non pìu mesta” da ópera “La Cenerentola”, adaptação operística da história de “Cinderela”. Estas obras estão entre as mais populares do romantismo, geralmente reconhecidas pela espontaneidade, versatilidade, clareza e ideias melódicas elegantes.

 

O programa encerra com a “Sinfonia Popular” de Radamés Gnatalli, um dos mais importantes compositores e arranjadores brasileiros. Foi contemporâneo de compositores como Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Pixinguinha e parceiro de Tom Jobim. 

 

Considerado o maior representante da ópera buffa (cômica), Rossini também é reconhecido no gênero dramático. Foi o compositor de óperas mais famoso de seu tempo e as obras mais conhecidas são “Il Barbiere di Siviglia” (“O Barbeiro de Sevilha”, 1816) e “Guillaume Tell” (“Guilherme Tell”, 1829), na qual se encontra, na parte final da abertura, a famosa cavalgada - uma das peças mais executadas de todo o repertório da música de concerto.  

 

Gnatalli foi um compositor que transitou entre a música popular e a erudita. Trabalhou como maestro e arranjador na TV Excelsior, de 1963 a 1967, e a partir daí até o ano de 1986 na TV Globo, quando criou, entre outras, a música  da novela “Roque Santeiro”. Foi diretor da Orquestra da Rádio Nacional. Sua produção musical é enorme e calcula-se que tenha escrito mais de 6 mil arranjos, estabelecendo um novo patamar de qualidade no que se refere à execução de música popular.

 

A cantora lírica Luisa Francesconi se destaca com o repertório de Rossini e Mozart, ao interpretar papéis em óperas como “Il Barbiere di Siviglia”, “L’Italiana in Algeri”, “Così fan Tutte” e “Don Giovanni”. Fez a sua estreia internacional no Teatro Argentina, em Roma, no papel de Cherubino (“Le Nozze di Figaro”, Mozart). Participou, com sucesso, da primeira turnê da Cia. Brasileira de Ópera, no papel de Rosina (“O Barbeiro de Sevilha”, Rossini), em 2010. Luisa canta com frequência nos principais teatros brasileiros e italianos, além de se apresentar regularmente em Portugal. 

 

O consagrado maestro Jamil Maluf passou seis anos na Europa, onde estudou e regeu diversas orquestras. No Brasil, foi regente titular da Sinfônica do Conservatório de Tatuí, da Sinfônica Jovem Municipal e da Sinfônica do Paraná. Em 1990, criou a Orquestra Experimental de Repertório, na qual se tornou maestro e diretor artístico. Foi professor e regente da Orquestra Acadêmica do Festival de Campos do Jordão, em 1981 e 2003. Em 2005, tornou-se diretor artístico do Theatro Municipal de São Paulo, posto que assumiu até 2009. Jamil Maluf vem dirigindo inúmeros concertos, óperas e balés. 

 

 

Regência: Jamil Maluf 

Soprano: Luisa Francesconi

 

Compositor: Gioachino Rossini 

 

“Italiana em Argel”, ária “Cruda Sorte”

“Barbeiro de Sevilha”, ária “Una voce poco fa”

“La Gazza Ladra”, abertura

“Cenerentola”, ária “Non pìu mesta”

 

INTERVALO

 

Compositor: Radamés Gnatalli

 

“Sinfonia Popular nº1”

 

 

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Dias: 4 e 5 de outubro (sexta-feira e sábado)

Horário: 20h

Local: Teatro Municipal José de Castro Mendes

Endereço: Praça Corrêa de Lemos, s/n° , Vila Industrial – Campinas

Telefone bilheteria: (19) 3272-9359

Horário de funcionamento: das 16h às 21h, de terça a domingo.

Ingressos: R$ 30,00 (inteira), R$ 15,00 (estudantes, aposentados e maiores de 60 anos), R$ 10,00 (professores das redes municipal e estadual de ensino), R$ 5,00 (estudantes das redes municipal e estadual de ensino) e R$ 10,00 (pessoas com deficiência e mobilidade reduzida)