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Orquestra Sinfônica de Campinas completa 85 anos de história nesta segunda

06/10/2014

 

06/10/2014 - 16:43 | www.campinas.sp.gov.br

A Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas comemora 85 anos de existência nesta segunda-feira, 6 de outubro. A data foi lembrada durante a apresentação do poema sinfônico Colombo, do compositor e maestro campineiro Antonio Carlos Gomes, no encerramento do Mês Carlos Gomes, no sábado, 4 de outubro, no Teatro Municipal “José de Castro Mendes”. A regência foi do maestro titular da Sinfônica, Victor Hugo Toro. O prefeito Jonas Donizette prestigiou o concerto e a solenidade de comemoração do aniversário.

A primeira-dama Sandra Ciocci, de posse de documentos que comprovam o início da fundação da Sinfônica, passados a ela pelos jornalistas Clóvis Cordeiro e Lázara Paes Leme, os entregou à historiadora e musicóloga Lenita Nogueira. Os documentos serão enviados ao Centro de Documentação da Unicamp e indicam que a Sinfônica de Campinas é uma das primeiras do País e já tinha apoio da Prefeitura naquela época.

Há 85 anos foi fundada em Campinas a Sociedade Symphônica Campineira, no dia 6 de outubro de 1929. Anos mais tarde, se transformou na Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, da forma como é conhecida hoje. O maestro titular Victor Hugo Toro comentou sobre a sociedade e anunciou a presença de alguns maestros que já foram titulares da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas.

A primeira-dama Sandra Ciocci e o secretário municipal de Cultura, Ney Carrasco, entregaram aos maestros Aylton Escobar, Cláudio Cruz, Parcival Modolo e Roberto Tibiriçá, uma escultura com a fênix (ave símbolo de Campinas), uma folha de jequitibá e um grão de café - como representação dos símbolos da cidade -, e o livro Campinas, 240 anos de história, elaborado pela Prefeitura de Campinas. Os maestros Benito Juarez e Ligia Amadio também foram convidados, mas não puderam comparecer. No final, o prefeito Jonas Donizette subiu ao palco e entregou estes mesmos presentes ao maestro Victor Hugo Toro, o elogiou pelo trabalho e pela boa condução frente à Sinfônica de Campinas.

Foi um momento muito especial, ainda mais no contexto de encerrar o Mês Carlos Gomes. Lembramos da Sociedade Symphonica Campineira, que teve início há 85 anos, comprovando ser uma das mais antigas do Brasil, se não a mais antiga”, diz Victor Hugo Toro. Durante a solenidade, ele fez uma proposta aberta ao público, para que existam grupos de apoio aos projetos da Sinfônica diante da importância que ela representa para a cidade.

Sobre a peça

Colombo é a última composição de grande porte do maestro Carlos Gomes. A peça estreou em 1892 no Rio de Janeiro. Diferentemente de uma ópera, o poema sinfônico não tem cenário e figurinos. A obra foi dedicada ao quarto centenário do descobrimento da América e conta a saga de Cristóvão Colombo, que parte da Espanha rumo à América. O poema sinfônico foi executado acompanhado pelos corais Collegium Vocale, regido por Akira Kawamoto e o Coro Contemporâneo de Campinas, por Angelo Fernandes.

Sobre Carlos Gomes

Carlos Gomes nasceu em Campinas, em 11 de julho de 1836, e morreu em Belém, em 16 de setembro de 1896. Foi compositor de óperas e dedicou a maior parte de sua produção musical a esse gênero. Escreveu diversas canções, hoje bastante reconhecidas e executadas.

 

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