Sebastião Teixeira, barítono

Duas vezes premiado pela Associação de Críticos de Arte  (APCA ), como melhor cantor erudito, recebeu também o Prêmio Carlos Gomes, como destaque masculino e medalha de Honra ao Mérito , por serviços prestados à cultura mineira, da Fundação Clóvis Salgado, bem como  elogiosas críticas nas performances realizadas em inúmeras montagens pelos principais teatros do Brasil, totalizando mais de trinta personagens. Cantou na estréia mundial de O ANJO NEGRO, de João Guilherme Ripper em S. Paulo, na estréia de A TEMPESTADE, de Ronaldo Miranda interpretando CALIBAN, e  mais recentemente em O CIENTISTA, de Sílvio Barbato, estreado no Municipal do Rio de Janeiro e em turnê pelo Brasil. Tudo isso faz de Teixeira um dos mais solicitados barítonos por maestros como Isaac Karabtchevsky, Flávio Florence, Ira Levin, John Neschling, Roberto Minczuck, Jamil Maluf, José Maria Florêncio, Fábio Oliveira e outros. Além disso tem trabalhado sob a direção de diretores como Tizuka Yamazaki, Bibi Ferrreira, Naum alves de Souza, Fernando Portari, dentre outros. Em 2007 cantou Rigoletto sob a regência de Cláudio Cruz. Em 2008, entre outras performances, cantou "A trompa mágica do menino" de G. Mahler com a Sinfônica de Sergipe e regência de Guilherme Mannis e Fidelio (Beethoven), no Teatro Municipal do Rio de Janeiro sob regência de R. Minczuck.

Keila de Moraes, mezzo-soprano

Vencedora do prêmio "Melhor Intérprete de Mozart" do 7° Concurso Brasileiro de Canto Maria Callas (2005); terceiro lugar no Primeiro Concurso de Canto em Bebedouro (2005) e premiada pela Fundação Vitae com uma bolsa de estudos (2004).

Bacharel em canto pela Faculdade de Artes Alcântara Machado e formada em piano pelo Conservatório Dramático e Musical Orestes Sinatra.

.Em suas atuações, destacam-se Thais, de Massenet (Albine), Suor Angélica, de Puccini, (La Maestra Delle Novizie), Dido and Aeneas, de Purcell (Second Woman e Second Witch), Grande Missa em Si Menor, de Bach, sob regência de Ricardo Kanji, Stabat Mater, de Pergolese, a cantata Membra Jesu Nostri, de Dietrich Buxtehude, sob regência de Martinho Lutero, no Theatro Municipal de São Paulo, Magnificat, de Bach sob regência de Gil Jardim, Litaniae Lauretanae, de Mozart, sob regência de Martinho Lutero, Réquiem, de Mozart sob regência de Ligia Amadio, no Theatro Municipal de São Paulo, A Flauta Mágica, de Mozart, na série O Aprendiz de Maestro, sob regência de João Maurício Galindo, na Sala São Paulo, Missa da Coroação, de Mozart, regência de Arwed Henking (Suíça) no XIX Festival Internacional de Música do Pará, Mignon, de Ambroise Thomas (Frederikc) na Sala Olido, Gianni Schicchi, de G. Puccini (La Ciesca) na mesma sala e Juddas Maccabaeus, de Haendel, sob regência de León Halegua.

Estudou no Brasil com Francisco Frias, e cursou mestrado em canto em Londres na Royal Academy of Music, especializando-se em Música de Câmara e Música Antiga sob a orientação de Glenville Hargreaves, Jonathan Papp e Ian Partridge, tendo sido também bolsista da CAPES. Em Londres atuou regularmente como solista em oratórios, com destaque para as apresentações da Paixão Segundo São João e do Oratório de Natal de Bach, do Messias de Handel, da Pequena Missa Solene de Rossini e do Requiem de Mozart.

Em 2007 estreou também como solista junto à orquestra Petrobras Sinfônica sob regência de Carlos Prazeres, cantando "O Messias", e no Theatro Municipal de São Paulo como Lindoro (Italiana em Argel, Rossini) com a Orquestra Experimental de Repertório sob regência de Jamil Maluf. Ainda em 2007 cantou "A Criação" de J. Haydn em Campinas e no Teatro Municipal de São Paulo.

Dedica-se também à composição, tendo suas peças apresentadas no Brasil e no exterior, e publicadas nos EUA pela Cantus Quercus Pres.

Elayne é uma artista que tem se firmado no cenário lírico nacional pela sua voz privilegiada, apurada técnica e musicalidade.