Cristina Braga tem sido a grande responsável pela divulgação da harpa no Brasil. Com seu trabalho consistente, tem mostrado que a harpa, além de solar com orquestras também tem alma brasileira, tocando samba, choro, bossa, participando de inúmeros projetos de música clássica e popular sempre com a mesma desenvoltura.
Foi aluna de Acácia Brazil no Rio de Janeiro, formada pela UFRJ, aonde alcançou o prêmio de distinção máxima "Medalha de Ouro" e de Susann MacDonald nos EUA. Tem doze discos gravados, alguns lançados também no Japão, Taiwan e EUA.
Ocupa o cargo de Harpista Solista da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro onde tocou sob a batuta de nomes como Mistislav Rostropovich, Gabor Oetvos, Karl Martin, José Maria Florêncio, Mário Tavares, David Machado e Silvio Barbato, entre outros, acumulando grandes elogios.
Com a mesma naturalidade acompanhou o rei do samba de breque Moreira da Silva e a bossa-nova de Peri Ribeiro e estrelou um show de samba tocando Noel Rosa e Cartola com direção de Haroldo Costa e locução de Sargentelli. Se apresentou também com as eternas Angela Maria e Nara Leão, Ana Carolina e Zizi Possi e introduziu a harpa no nacional acompanhando os Titãs e Lenine.
Gravou com Nando Reis, Zeca Baleiro, Zélia Duncan, Marisa Monte, Taiguara, Bia Bedran, e fez a trilha sonora com Ricardo Medeiros para o documentário sobre Fernando Lemos de Guilherme Coelho, e o filme Amigo Invisível de Maria Letícia.
É uma da diretoras do Congresso Mundial de Harpas e dirige o Festival Vale do Café, nas montanhas da região histórica do café, no Rio de Janeiro.
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