POR TRÁS DOS BASTIDORES
Violinos - lirismo e história

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Dos naipes que compõem o corpo musical da Sinfônica de Campinas, os violinistas destacam-se pela superioridade numérica. Eles integram o grupo de cordas e, em conjunto, conferem às composições apresentadas pela Orquestra a doçura e a força do som emitido pelo instrumento. Para o perfeito manuseio de um violino: talento, técnica acurada, treinamento e amor à música são mais do que necessários.

Na história os violinos aparecem como peças raras que sofreram pouquíssimas modificações ao longo de quatrocentos anos. Os primeiros eram italianos e datam dos séculos XIV e XV. Por duzentos anos, os violinos de primeira classe eram fabricados apenas por três famílias na Itália – Amati, Guarnieri e Stradivarius.

Até hoje, os violinos Stradivarius são os mais valiosos do mundo. Foram feitos no século XV por Antonius Stradivarius um célebre luthier italiano. Pelo menos  mil peças entre violinos, violas e outros instrumentos de corda foram fabricados por ele, mas atualmente restam  cerca de 650 apenas. A qualidade do som de um Stradivarius não foi superada nem mesmo com a inserção de novas tecnologias à música, eles eram produzidos com perfeição estética e ótimos materiais; hoje custam milhões.

O violino emite um som requintado. Seus acordes tem o poder de transcender a imaginação e provocar os mais profundos sentimentos. Por isso, é mais utilizado em apresentações de obras eruditas. Numa orquestra, os violinos são precedidos pelo primeiro-violino, ou Spalla. Este músico é o responsável pela afinação da orquestra antes da entrada do regente. Repassa aos outros profissionais as determinações do maestro, e substitui este na regência, quando de sua eventual ausência.

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Na OSMC a função de Spalla é desenpenhada por três violinistas concertistas:

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Aramis A. Rocha – Formado em violino em 1990 pelo Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos em Tatuí e Bacharel em música (violino) desde 1993, ingressou na OSMC em 1998. Recebeu vários prêmios em concursos nas cidades de Tatuí, Piracicaba e São Paulo, participou de vários festivais de música nas cidades de Tatui, Campos do Jordão, São João Del-Rei e atuou como solista pela orquestra do Festival de Curitiba.


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Artur Huf  - Na OSMC desde 1980, atua como Spalla desde 2001. Cursou regência na Unicamp e esteve sob orientação de vários professores, destacando-se master classes com Chaim Taub (Israel), Nicolas Chumachenko (Alemanha), e Johannes Schlaeffi (Suiça -regência).


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Walter Finatto Ansante – Violinista formado pelo Conservatório Musical Carlos Gomes e pela Universidade de Campinas (Unicamp), atuou como primeiro-violino no Quarteto de São José dos Campos e Spalla da Sinfônica de São José dos Campos. Como solista Finatto se já apresentou nas Sinfônicas de Campinas, São José dos Campos Americana e Bragança, além da Orquestra de Câmara e Filarmônica de Campinas.


 

Do toque aos acordes

O violino é um instrumento de cordas friccionadas o que o caracteriza como o mais agudo da sua família. Possui quatro cordas (Mi4, Lá3, Ré3, Sol2). O som tem característica estridente, agudo.

Entretanto, podem ser retirados do instrumento acordes suaves e delicados de diversas maneiras: pela ação de friccionar a crina de um arco de madeira sobre as cordas; beliscando ou dedilhando as cordas (pizzicato); fricção da parte de madeira do arco (col legno) ou por percussão com os dedos ou com a parte de trás do arco.

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