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Orquestra e músicos campineiros fazem concerto no Mês da Consciência Negra

21/11/2021

   

Cordas, metais e percussão, com regência de Victor Hugo Toro, dividirão o palco com Fred Jorge, Doc Miranda e Nelson Fidélis
fonte: www.campinas.sp.gov.br



A  Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas realiza no domingo, 21 de novembro, às 19h, concerto em homenagem ao Mês da Consciência Negra. Os ingressos estão à venda no link https://bileto.sympla.com.br/event/70153/d/115953.

Participam da apresentação três solistas, todos músicos da cidade: Fred Jorge, Doc Miranda e Nelson Fidélis. No repertório, sucessos da velha arte do samba, hip hop, reggae, as canções de Elizeth Cardoso, Luiz Melodia, Tim Maia, Gilberto Gil, Adelino Moreira, Herivelto Martins, entre outros.

A regência será do maestro Victor Hugo Toro. Ele explica que a apresentação da Orquestra no Mês da Consciência Negra já é uma tradição, que se repete há anos. “Já fizemos repertório de compositores negros, concertos com jazz, samba, óperas baseadas em histórias de negros e vinculadas a umbanda e candomblé, por exemplo.”

Os concertos em homenagem a essa data mostram muito firmemente a posição da orquestra de se unir a todos os campineiros para a valorização da contribuição do negro na construção da cidade e do país. A Sinfônica é de todos os campineiros e ela tem a missão de tocar para todos, sem distinção de raça, cor, idade, sexo”, disse o maestro.

Não é preciso comprovante de vacinação. No entanto, o uso de máscaras e de álcool para higienização são obrigatórios em todas as situações.

Programa

1. Tristeza -Haroldo Lobo, Niltinho (Orquestra)
2. Volta do Boêmio - Adelino Moreira - (Nelson Fidelis)
3. Cabelos Brancos -Herivelto Martins - (Nelson Fidelis)
4. Disse que disse – Fred Jorge e os Maiorais - (Fred Jorge)
5. Mistério da Raça - Luíz Melodia. - (Fred Jorge)
6. Regueiros Guerreiros - Fauzi Beydoun - (Doc Miranda)
7. No woman no cry – Vincent Ford - (Doc Miranda)
8. Maria fumaça/Mr. Funky/ Caminho da Roça - Black Rio (Orquestra)
9. Infidelidade - Elizeth Cardoso - (Nelson Fidelis)
10. Bahia de todos os deuses - Bala e Manuel Rosa. - (Nelson Fidelis)
11. A Novidade - Gilberto Gil - (Doc Miranda)
12. Vamos fugir – Liminha, Gilberto Gil - (Doc Miranda)
13. Sossego – Tim Maia - (Fred Jorge)
14. Deixa isso pra lá - Alberto Paz e Edson Menezes - (Fred Jorge)

Participantes

Fred Jorge
Fred Jorge é músico, DJ, pesquisador, colecionador de discos e radialista profissional e tem como mérito ser um dos responsáveis pelo renascimento do samba soul funk nas noites de Campinas. Com a banda Fred Jorge e os Maiorais, da qual é líder e cantor, já dividiu palco com o Funk Como Le Gusta, Sandália de Prata, Jorge Ben Jor, Clube do Balanço e Nação Zumbi.

Em 2006, recebeu da Câmara Municipal de Campinas o Diploma de Mérito “Zumbi dos Palmares”, pelo destaque na defesa e na integração social dos membros da comunidade e pela difusão da cultura afro-brasileira. Como DJ e produtor, já tocou ao lado de DJ Paulão, DJ Hum, DJ Cia, DJ Negro Rico, KL Jay, DJ MZK, DJ Tony Hits, DJ Barata, DJ Marcelinho da Lua, DJ DIIVA (Barcelona), DJ Negralha (O Rappa), DJ Nuts, BiD, Arnaldo Antunes, Nando Reis, DJ Zé Gonzales (Zegon), Kosta Kostov (Bulgária), DJ Shantisan (Áustria) DJ Soul Slinger, DJ Marco (Céu), DJ Tahira, DJ Dubstrong, Rodrigo Brandão (Mamelo Sound System), DJ Dubben (Alemanha), D. Vyzor (Inglaterra), Sasso (França) entre outros.

Em maio de 2011, fez sua primeira turnê como DJ na Europa. Divulgou o disco Fred Jorge e os Maiorais em cidades como Londres, Paris, Munique e Toulouse. Em 2014, lançou, com a Banda Fred Jorge e os Maiorais, o compacto em vinil com a música “Disse que Disse” produzida pelo hitmaker DJ Hum, lenda viva do hip hop brasileiro. “Disse que Disse”, escrita por Fred Jorge, foi lançada a princípio em todas as plataformas de música digital. Aos poucos, o single se transformou em um novo hit nas pistas de dança e nos bailes black e abriu caminho para a ideia de gravação do disco, que foi lançado pela gravadora Humbatuque.



Nelson Fidélis

cresceu ouvindo música,
ao lado dos pais


Doc Miranda

acumula três décadas
de apresentações
musicais


 


Fred Jorge

um dos reponsáveis
pelo renascimento
do samba soul funk
nas noites de
Campinas

 

 

 

 


 

 

Nelson Fidélis
Conhecido no samba campineiro como “seu” Nelsinho, Nelson Fidelis cresceu ouvindo música ao lado de seus pais e desde criança já demonstrava sinais de que ele e a música celebrariam uma união inseparável.

Os primeiros instrumentos tocados foram o cavaquinho e o violão, e como não tinha dinheiro para comprar seus próprios instrumentos, os fazia artesanalmente. Além de instrumentos de corda, também aprendeu a tocar instrumentos de percussão, igualmente feitos por ele. Sua primeira apresentação pública foi na rádio, num programa de calouros que se chamava “Campinas se Diverte”, entre 1958 e 1959.

Desde então, Nelson cantou em quase todos os programas de calouros de Campinas, sendo os mais famosos “Campinas se Diverte” e” Hora do Gongo”, além de programas de rádio. Também se apresentou na televisão em programas do “Chacrinha” e do “Bolinha”, em 1965, na TV Excelsior, conquistando o honroso segundo lugar, tendo como prêmio cinquenta mil cruzeiros. O primeiro conjunto de samba de que fez parte foi “The Golden Lions”, que era uma mistura de jovem guarda e rock. O segundo conjunto se chamava “The Six Golden Boys” e nesse momento começou a transição da jovem guarda para o samba.

Com este conjunto, fez abertura de shows do famoso e saudoso sambista Jamelão e de Paula Sérgio, da Jovem Guarda. Em setembro de 2001, Nelson começa a fazer parte de um novo projeto, que viria a se chamar “A Velha Arte do Samba”, grupo formado por sete músicos. O cantor já teve pesquisas publicadas por estudantes da PUC, Unicamp, EPTV, TVB, do canal 28 de Indaiatuba, e esteve na rádio Educativa da Prefeitura de Campinas, entrevistado como representante da “Velha Arte do Samba”.

Doc Miranda
Músico da noite campineira há três décadas, se apresentando em números solos e em grupos nos bares da cidade e região, em especial na região do Cambuí, reduto da boêmia campineira. Desde 1987 é fundador e líder da banda Reggae Spirit, a primeira do gênero no interior paulista, em atividade até os dias atuais, com os shows presenciais paralisados pela pandemia. A última apresentação presencial ocorreu no Kabana Bar, em Barão Geraldo, em 14 de março de 2020.

Participou, com a banda, em duas edições da Virada Cultural em Campinas, em 2012, com apresentação na Praça Arauto da Paz. Em 2014, esteve no palco montado no espaço de arena do Centro de Convivência Cultural, abrindo o show da cantora Paula Lima. Fez participação em dois shows pelo aniversário de Campinas, em 2015, na Estação Cultura Antonio da Costa Santos, e em 2016, na Concha Acústica do Taquaral.

Em 2007, lançou o primeiro CD da banda, Túnel Infinito, com coletânea de composições de Doc Miranda, à frente da Reggae Spirit. Nessa trajetória, dividiu o palco com bandas consagradas como Tribo de Jah, Cidade Negra, Planet Hemp, Trio Virgulino e outros. A banda também participou de outros eventos promovidos pela Secretaria de Cultura de Campinas, como os projetos Música no Rosário e Plataforma Cultural. E ainda se apresentou no evento comemorativo do Dia da Consciência Negra, em novembro de 2019.


Serviço
Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas
Concerto em homenagem ao Mês da Consciência Negra
Data – 21 de novembro
Hora – 19h
Local – Teatro Municipal Castro Mendes
Rua Conselheiro Gomide, 62 - Vila Industrial 

Ingressos: R$ 20,00 (inteira), R$ 10,00 (estudantes, aposentados e maiores de 60 anos), R$ 5,00 (professores das redes municipal e estadual de ensino e pessoas com deficiência e mobilidade reduzida) e R$ 2,00 (estudantes da rede municipal e estadual de ensino). 

Os ingressos estão à venda no link https://bileto.sympla.com.br/event/70153/d/115953.

Sympla

 

 

 

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